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Como montar um planejamento financeiro para morar na Espanha?

Com base na experiência adquirida ao longo dos anos pelo Studio Migratório, apresentamos um guia prático para ajudar você a organizar suas finanças antes de embarcar para a terra do flamenco. Confira!

Como montar um planejamento financeiro para morar na Espanha?

Como montar um planejamento financeiro para morar na Espanha

Morar na Espanha é o sonho de muitas pessoas, seja pela qualidade de vida, pela cultura ou pelas oportunidades de trabalho e estudo. No entanto, assim como acontece com a conquista de muitos objetivos, para transformar esse sonho em realidade, é essencial ter um planejamento financeiro bem estruturado.

Com base na experiência adquirida ao longo dos anos pelo Studio Migratório, apresentamos um guia prático para ajudar você a organizar suas finanças antes de embarcar para a terra do flamenco. Confira!

1. Estude o custo de vida nas cidades espanholas

Antes de se mudar para a Espanha, é essencial elaborar um planejamento financeiro cuidadoso. O custo de vida no país pode variar consideravelmente, dependendo da cidade escolhida e do estilo de vida adotado.

Grandes cidades como Madri e Barcelona, embora repletas de oportunidades culturais e profissionais, apresentam custos mais elevados. Isso se reflete principalmente nos preços de moradia e alimentação, que podem ser significativamente mais altos.

Por outro lado, cidades menores como Ourense, Lugo, Cáceres e Granada oferecem um custo de vida mais acessível, sem comprometer a qualidade de vida. Nessas localidades, você pode desfrutar de uma boa infraestrutura a preços mais baixos.

Dessa forma, antes de tomar a decisão final sobre a cidade onde viver, é importante realizar uma pesquisa detalhada sobre os principais custos. Aluguel e supermercado, por exemplo, são alguns dos fatores que devem ser analisados para evitar surpresas financeiras.

Para facilitar seu planejamento financeiro, considere utilizar ferramentas como Numbeo e Expatistan, que permitem comparar preços globalmente. Além disso, participar de grupos em redes sociais voltados para expatriados pode proporcionar uma visão mais realista sobre os custos de vida nas diferentes cidades espanholas.

Ademais, não deixe de considerar as necessidades de transporte. Algumas cidades menores possuem excelente transporte público ou são facilmente percorridas a pé, o que pode eliminar a necessidade de um carro. Por outro lado, em grandes cidades ou em áreas mais dispersas, o uso de carro pode ser essencial.

Por fim, compare preços de aluguel entre diferentes bairros, já que mesmo dentro de uma cidade os custos podem variar significativamente.

Dicas:

  • Faça uma lista de prioridades, como proximidade ao trabalho, escolas ou centros de lazer, antes de escolher a região onde morar.
  • Leve em conta o custo de contas básicas, como água, luz e gás, que podem impactar bastante o orçamento em cidades maiores.
  • Se possível, entre em contato com pessoas que já moram na cidade para entender os desafios e vantagens locais.

2. Organize um orçamento inicial

Antes de se mudar para o exterior, é essencial calcular o montante necessário para os primeiros meses, a fim de garantir uma transição tranquila. Esta etapa é crucial no seu planejamento financeiro. Ao fazer isso, inclua os seguintes itens:

  • Passagens aéreas: pesquise com antecedência e acompanhe promoções para garantir tarifas mais baixas. Considere também a flexibilidade das datas e o valor de taxas adicionais, como bagagem extra. Para pesquisar, use plataformas como o SkyScanner.
  • Depósito para aluguel: muitos contratos de aluguel exigem um depósito de dois a três meses de aluguel adiantado. Esteja preparado.
  • Taxas consulares e custos com documentação: as taxas para vistos, permissões de residência e outros documentos podem ser significativas. Além disso, não se esqueça de incluir custos com tradução e autenticação de documentos, caso necessário.
  • Reserva de emergência: tenha uma quantia guardada para imprevistos, como despesas médicas, reparos ou emergências de viagem. Idealmente, essa reserva deve cobrir de três a seis meses de despesas básicas.

3. Conheça os requisitos de visto

Cada tipo de visto para a Espanha possui suas próprias exigências financeiras. Por exemplo, para o visto de estudante, é necessário comprovar que você tem recursos suficientes para se sustentar durante todo o período do curso.

Por outro lado, no caso de visto de trabalho, as exigências podem variar dependendo do empregador e do tipo de contrato de trabalho.

Dica:

Consulte o site do consulado espanhol no Brasil para informações atualizadas sobre valores e documentos necessários ou entre em contato com o Studio Migratório para uma orientação personalizada. 

4. Crie um planejamento financeiro mensal

Agora que você tem uma noção dos custos iniciais da mudança, é hora de planejar o orçamento mensal. Divida suas despesas em categorias essenciais e inclua tudo o que for necessário para uma vida confortável no novo destino. Veja as categorias a serem consideradas:

  • Moradia: aluguel, contas de água, luz, gás e internet.
  • Alimentação: inclua compras de supermercado e eventuais refeições fora.
  • Transporte: cartões mensais de metrô, ônibus ou trem.
  • Lazer: cinema, restaurantes e viagens.
  • Saúde: seguro saúde, a depender da modalidade do visto. 

Use aplicativos de controle financeiro como Mint ou YNAB (You Need a Budget) para monitorar suas despesas diárias e mensais. Esses aplicativos ajudam a categorizar seus gastos, a acompanhar seu orçamento e a identificar áreas onde você pode economizar.

5. Considere formas de economizar

Morar no exterior exige uma adaptação, especialmente no que diz respeito às finanças. Se o seu orçamento estiver apertado e você ainda não tiver liberdade financeira para se permitir gastos extras, a seguir estão algumas formas eficazes de economizar na Espanha:

  • Cozinhe em casa em vez de comer fora regularmente.
  • Aproveite descontos para estudantes (se aplicável).
  • Use o transporte público em vez de aplicativos de transporte privado.
  • Compre em mercados locais, como o Mercadona, Día ou Lidl, para economizar em alimentos. Igualmente, opte por marcas “brancas”, que geralmente são de boa qualidade e muito mais baratas.

6. Informe-se sobre impostos e documentação

Se você planeja trabalhar ou abrir um negócio na Espanha, entender o sistema tributário local é essencial.

O país adota diferentes tipos de impostos que podem impactar diretamente seus rendimentos e custos operacionais, como o IRPF (Imposto de Renda de Pessoas Físicas) e o IVA (Imposto sobre o Valor Agregado).

Além disso, para residir na Espanha, é necessário obter dois documentos fundamentais: o NIE (Número de Identificação de Estrangeiro) e a TIE (Carteira de Identificação de Estrangeiro). Esses documentos são imprescindíveis para abrir contas bancárias, realizar transações financeiras, declarar impostos, entre outras funções.

Dicas:

  • Consulte um contador para garantir que você cumpra com todas as obrigações fiscais e aproveite possíveis benefícios ou deduções disponíveis.
  • Informe-se sobre as faixas de tributação e como elas se aplicam ao seu caso, seja como empregado, autônomo ou empresário.
  • Verifique se existem acordos fiscais entre seu país de origem e a Espanha para evitar a bitributação.

7. Planeje a conversão de moeda

A Espanha utiliza o euro (€), e planejar a conversão de moeda pode gerar economia significativa. Desse modo, é essencial avaliar diferentes opções para reduzir custos e evitar surpresas.

Casas de câmbio e bancos geralmente apresentam taxas de câmbio menos vantajosas e tarifas mais altas, enquanto plataformas digitais, como Wise e Revolut, costumam oferecer taxas mais próximas do mercado oficial e menores tarifas de transferência

Outra alternativa é verificar com seu banco a possibilidade de habilitar um cartão internacional para transações no exterior, garantindo que você compreenda as taxas aplicadas.

Dicas:

  • Planeje a conversão gradualmente, aproveitando momentos em que o câmbio esteja favorável.
  • Considere manter uma reserva em euros para despesas imediatas após a chegada.
  • Nos primeiros meses, mantenha parte do seu dinheiro em reais como fundo de emergência, caso precise retornar ao Brasil.
  • Use aplicativos para monitorar a variação cambial e escolher o melhor momento para converter.

8. Considere fontes adicionais no seu planejamento financeiro

Se você está planejando morar na Espanha com um visto de estudante, é possível trabalhar legalmente até 30 horas semanais. Essa oportunidade pode ajudar a complementar sua renda e cobrir despesas cotidianas, como transporte e alimentação. 

Procure empregos de meio período em setores que contratam estudantes, como atendimento ao cliente, hospitalidade ou aulas particulares de idiomas. 

Outra alternativa é apostar no visto de nômades digitais, explorando oportunidades de trabalho remoto, especialmente se você já tem experiência em áreas como tecnologia, marketing ou tradução.

Mas, atenção, antes de aceitar um trabalho, certifique-se de que ele esteja de acordo com as condições do seu visto e que você cumpra com os requisitos necessários para trabalhar. 

Além disso, pesquise sobre os direitos trabalhistas na Espanha, como salário mínimo e carga horária permitida, para garantir que suas condições de trabalho sejam justas.

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